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Imagem obtida por IA |
Faz-se noite...
Trevas desabam sob a luz diurna
Por terra caem todas as certezas.
Bruxas à solta!
Pairam no ar o temor e a insegurança
Precipitam-se impressões sobre os descrentes
Por entre as sombras, o esquivar dos vultos.
Os ouvidos tornam-se, repentinamente, atentos
A todo e qualquer ruído, inclusive ao mais furtivo,
Em meio à escuridão, uma agonia se instala.
Parece ter a duração de séculos
Encerrados no compasso dos ponteiros do relógio...
Mentes abrem espaço a medos irracionais,
O coração, ansioso espera, em constante vigília,
O clarear libertador da aurora.
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