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Capa de Hadoock de Aninha |
TEMA
Quantos enredos na literatura já não exploraram a figura do “valente”, seja na condição de um embuste ou de verdadeira coragem? Desde os contos do regionalismo universal de Guimarães Rosa em personagens como Targino e Augusto Matraga até os cordéis clássicos com protagonistas como Antônio Cobra Choca (Antônio Vila Nova) e o Valentão do Mundo (Severino Milanês) e tantos outros que poderiam ser citados aqui temos o exemplo dessa personagem característica do sertão. Escolhida a figura do valentão por que não o introduzir numa história de amor, daquelas típicas dos folhetins do século XIX, com um tom açucarado? O resultado foi essa história classificada por mim mesmo como clichê, com espaço de destaque para um momento de dramaticidade inspirado nas páginas do romance “Quo vadis” (1896). Pode parecer muita idealização, mas foi uma tentativa de adoçar um pouco a vida do leitor um tanto enfadado pelo amargor da realidade.
SINOPSE
Essa é a história de duas personagens: Tião, um valente à moda antiga, no mais puro sentido da palavra. Famoso por não ter medo de nada e de ninguém, seu nome corre de boca em boca pelo sertão como o homem mais temido da região; Rosa, uma bela moça da cidade, fina, sofisticada, simpática, muito gentil e atenciosa, não havendo quem não goste dela. Quis o destino caprichoso que essas pessoas pertencentes a dois mundos tão distantes acabassem se encontrando em circunstâncias para lá de inesperadas. Após esse encontro, marcado por fortes emoções, a vida não será mais a mesma para nenhum deles. O que realmente mudará no destino de cada um? Poderão esses dois mundos em contraste conviver em completa harmonia superando tamanhas diferenças?
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